domingo, 11 de dezembro de 2011

Ava Adore

As músicas da minha vida (4)


Smashing Pumkins [1988-2000; 2006-....]
"Ava Adore"
Álbum: Adore
1998

Na incerteza de qual era a minha música preferida de Samashing Pumpkins, principalmente porque gosto muito de muitas, escolhi esta para colocar aqui.
 

Ava Adore

It’s you that I adore
You will always be my whore
You’ll be a mother to my child
And a child to my heart
We must never be apart
We must never be apart

Lovely girl
You’re the beauty in my world
Without you there aren’t reasons left to find

And I’ll pull your crooked teeth
You’ll be perfect just like me
You’ll be a lover in my bed
And a gun to my head
We must never be apart
We must never be apart

Lovely girl
You’re the murder in my world
Dressing coffins for the souls I’ve left to die
Drinking mercury
To the mystery of all that you should ever leave behind
In time

In you I see dirty
In you I count stars
In you I feel so pretty
In you I taste god
In you I feel so hungry
In you I crash cars
We must never be apart

Drinking mercury
To the mystery of all that you should ever seek to find
Lovely girl
You’re the murder in my world
Dressing coffins for the souls I’ve left behind
In time
We must never be apart

And you’ll always be my whore
Cause you’re the one that I adore
And I’ll pull your crooked teeth
You’ll be perfect just like me
In you I feel so dirty in you I crash cars
In you I feel so pretty in you I taste god
We must never be apart 

Smashing Pumpkins - Opinião

Concerto: Smashing Pumpkins
Billy Corgan: Voz brutal, e lá sorriu no final.
A guitarra: Divina!
O pior: É a única altura em lamento o meu pequeno tamanho. Nos concertos queria ter um metro e oitenta.
Brinde: "Disarm" para despedida.
Companhia: A melhor.
Veredicto: Muito Bom Mesmo!

Ainda bem que acabei por decidir comprar os bilhetes para Smashing Pumpkins, porque valeu a pena ver o último concerto da Tour dos Smashing Pumpkins.
O Campo Pequeno revelou-se uma bela sala para o concerto, e o público esteve muito bem. Quem disse que  para um concerto ser bom, o vocalista tinha de interagir com o público? O Billy disse três palavras, se muito, e o concerto foi óptimo. A voz e a guitarra desse "herói da guitarra", bastam para fazerem um concerto como deve ser.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy II - O Apocalipse



Já está disponível na Internet o trailer d'As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy II - O Apocalipse.
Vale a pena pela voz do Nicolau Breyner e aquela Bíblia para crianças é qualquer coisa! Mas a morte do Tuno no final é o melhor! =P

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Programa do Fórum Fantástico 2011




Sexta, 18 de Novembro
15:00 – Abertura
15:15 – Projecto Trëma: Apresentação de Rogério Ribeiro e Sofia Vilarigues.
15:30 – Literatura Fantástica Portuguesa – Edição e Comunidade
Painel com António de Macedo, Rogério Ribeiro, Luís Filipe Silva, entre outros.
16:30 – Design e Ficção Científica: Apresentação de Pedro Marques.
17:00 – Intervalo
17:30 – Ensinar Ficção Científica
Painel com Maria do Rosário Monteiro, Jorge Rosas e João Lin Yun, moderado por Rogério Ribeiro.
18:30 – Os Sexos na Literatura Fantástica
Painel com Madalena Santos, Bruno Martins Soares, Pedro Ventura e Inês Rolo, moderado por Daniel Cardoso.

Sábado, 19 de Novembro

15:00 – Conspirações e Apocalipses
Painel com João Leal, Renato Carreira, Félix J Palma e Adrian Lacy, moderado por Safaa Dib e Rogério Ribeiro.
16:00 – À conversa com Félix J. Palma
Apresentação moderada por Rogério Ribeiro.
16:30 – A Autoridade do Autor
Painel com presença de Ricardo Cabral e Luís Filipe Silva, participação vídeo de Manuel Jorge Marmelo e Patrícia Portela, e moderação de João Morales.
17:30 – Intervalo e Sessão Conjunta de Autógrafos
18:30 – Antologias à Moda de Cá: Pulp Fiction à Portuguesa, Electropunk e Antologia de Ficção Científica – Fantasporto 2012
Painel com Luís Filipe Silva, João Barreiros e Rogério Ribeiro. Apresentação de Pulp Fiction à Portuguesa. Previsão de Electropunk. Anúncio do conto vencedor e demais incluídos na Antologia de Ficção Científica – Fantasporto 2012.

Domingo, 20 de Novembro

15:00 – Dog Mendonça e Pizzaboy, parte II
Apresentação com Filipe Melo.
15:30 – Sugestões de Leitura
Apresentação com Ana Cristina Alves, João Barreiros e Artur Coelho.
16:00 – À Conversa com João Monteiro e António de Macedo
Apresentação moderada por Safaa Dib
17:00 – Intervalo
17:30 – À Conversa com Victor Mesquita
Apresentação moderada por Rogério Ribeiro
18:00 – Banda Desenhada
Painel com Rui Lacas (Asteroid Fighters), Rui Ramos (Voyager), entre outros.
19:00 – Banana Motherfucker
Curta-metragem de Fernando Alle/Colectivo Clone

Durante o evento estará disponível uma Feira do Livro Fantástico, gerida pela livraria Dr. Kartoon, assim como uma banca da editora Saída de Emergência.

domingo, 16 de outubro de 2011

Cartaz do Fórum Fantástico 2011

IVA do livro não aumentará!

Surpreendentemente, o IVA do livro não vai aumentar, os livros manterão a taxa de 6%. O secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, Miguel Freitas Costa afirmou que "a APEL fica contente com esta decisão do Governo de considerar o livro um "bem essencial"."

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A música que apresenta Full Metal Jacket


Tinha de colocar este video aqui. A música abre um dos melhores de filme de guerra de sempre e o meu preferido. E o discurso que se segue é, no mínimo, genial:


O Sargento Hartman, desempenhado brilhantemente pelo actor R. Lee Ermey, na melhor cena do filme.

These Boots are made for walkin

Nancy Sinatra
These Boots are made for walkin
1966

Eis que ao ver um Blogue bastante visitado, descubro uma música de um dos meus filmes preferidos: Full Metal Jacket de Stanley Kubrick. A música não é tão boa como a do início do filme, mas o diálogo enquanto se houve a música de fundo é hilariante.


These Boots Are Made For Walking
you keep saying you've got something for me.
something you call love, but confess
you've been messin' where you shouldn't have been messin'
and now someone else is gettin' all your best

these boots are made for walking, and that's just what they'll do
one of these days these boots are gonna walk all over you.

you keep lying, when you oughta be truthin'
and you keep loosin' when you oughta not bet
you keep samin' when you oughta be changin'
now what's right is right, but you ain't been right yet

these boots are made for walking, and that's just what they'll do
one of these days these boots are gonna walk all over you.

you keep playin' where you shouldn't be playin
and you keep thinkin' that you will never get burnt
I just found me a brand new box of matches
and what he knows you ain't had time to learn

and my boots are made for walking, and that's just what they'll do
one of these days these boots are gonna walk all over you.

are you ready boots? start walkin'!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Deliciosa Leitura Fantástica (1)

Nothing, no distances, no years, can be greater than the distance that's already between us, the distance of our sex, the difference of our being, our minds; that gap, that abyss which we bridge with a look, with a touch, with a word, the easiest thing in the world. Look how far away he is asleep. Look how far away he is, he always is. But he comes back...
The Dispossessed, Ursula K. Le Guin

Is it magic or is it perfection?

I couldn't possibly know until the moment it was said. One thing is to think, to imagine, to feel, but when those words are said the happiness is huge and complete. It's that sensation that makes your heart beat faster, one that puts a stupid but beautiful smile in your face, a kind of secure vertigo that makes you want to freeze that moment, or just stop time making the sensation endure. To share something so amazing, is it magic, is it perfection, or simply both together? All I know, is that my heart steel accelerates and shrinks every time I think of it.

Povo que lavas no rio

Amália Rodrigues
1969
A canção portuguesa foi escrita pelo poeta Pedro Homem de Mello e interpretada e celebrizada originalmente por Amália Rodrigues com música de Joaquim Campos. Dulce Ponte e Mariza fizeram covers deste fado.

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.

Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
Um beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
Água pura, fruto agreste
Mas a tua vida não.

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.

Povo que lavas no rio
Que talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.

A vida é um combate constante

Quando o cansaço chega, as fragilidades do ser são mais notórias. A insegurança aperta como se de uma forca se tratasse e a corda sufoca o ser, estrangula-o e consome-o até não existir quase nada. Os fracos sucumbem, mas os forte alimentam-se, dormem, descansam, motivam o seu ego fragilizado, acordam o orgulho e levantam-se depois de mais um combate. Levam pancadaria outra vez, sangram, quase são aniquilados, mas mesmo no chão, lembram-se que há sempre pior, alguém abaixo, mais infeliz e com mais problemas. Então, erguem-se, como uma fénix de cinzas renascida. Não para uma vida nova. Essa, começa todos os dias, de todas as formas possíveis e imagináveis, que no entanto, não pode ser repetida. Mas sim revitalizados, com uma força vinda não se sabe de onde, do interior de seres mutilados, porque normalmente são as pancadas, as feridas, é o sangue que dá força aos seres e que ajuda a sua continuidade. 
Nesse combate de boxe constante que é a vida, só é necessário levantar-se depois de todas quedas e certificar-se que o oponente cai só mais uma vez. Até se pode cair primeiro, desde que a última queda não seja a nossa. O cansaço, esse adversário que nos derrota tantas vezes, necessita de ser combatido e nós só temos de o fazer durante toda a nossa vida.

Fear of the Dark

As músicas da minha vida (3)

"Fear of the Dark"
Iron Maiden
Banda: Steve Harris, Dave Murray, Adrian Smith, Bruce Dickinson, Nicko McBrain, Janick Gers
Álbum: Fear of the Dark
1992

"Fear of the Dark" é uma música do álbum com o mesmo título lançado em 1992 e que se tornou numa das músicas mais icónicas de sempre de Iron Maiden. Pessoalmente é das minhas preferidas. 

 

Fear of the Dark

I am a man who walks alone
And when I'm walking a dark road
At night or strolling through the park

When the light begins to change
I sometimes feel a little strange
A little anxious when it's dark

Fear of the dark, fear of the dark
I have a constant fear that something's
Always near
Fear of the dark, fear of the dark
I have a phobia that someone's
Always there

Have you run your fingers down
The wall
And have you felt your neck skin crawl
When you're searching for the light?
Sometimes when you're scared
To take a look
At the corner of the room
You've sensed that something's
Watching you

Have you ever been alone at night
Thought you heard footsteps behind
And turned around and no one's there?
And as you quicken up your pace
You find it hard to look again
Because you're sure there's
Someone there

Watching horror films the night before
Debating witches and folklore
The unknown troubles on your mind
Maybe your mind is playing tricks
You sense, and suddenly eyes fix
On dancing shadows from behind

Fear of the dark, fear of the dark
I have constant fear that something's
Always near
Fear of the dark, fear of the dark
I have a phobia that someone's
Always there

When I'm walking a dark road
I am a man who walks alone

A Hora do ÓDIO

Casas de Banho Públicas

Continuo a ficar espantada com a falta de civismo da maioria das pessoas em relação às casas de banho públicas. Na maioria dos casos, existem avisos para, por favor, não deitarem papéis nas sanitas. Independentemente de, na maior parte das vezes, os sistemas de esgotos não serem os melhores, qual é a dificuldade de obedecer a um simples pedido que pode melhorar o funcionamento dos sanitários e torná-los mais 'habitáveis'. 
Mais ainda, surpreende-me sempre a forma como muitas pessoas se queixam do funcionamento e da 'falta' de limpeza dessas casas de banho. Se os cliente não cuidam e não seguem as regras do civismo natural (seguir os requisitos mínimos para manter uma ordem de responsabilidade e dever para depois poder fazer exigências), como é possível que os serviços mínimos funcionem?
Resta-me ainda perguntar se as pessoas que utilizam as casas de banho públicas e não as tratam da melhor forma, se também o fazem em casa? Ou se simplesmente menosprezam os serviços públicos exactamente por isso, por serem de utilidade pública, logo são descartáveis, inferiores e que não valem a pena cuidar.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Piece of My Heart

As músicas da minha vida (2)


"Piece of My Heart"
Janis Joplin [1943-1970]
1968

A letra de "Piece of My Heart" foi escrita por Jerry Ragovoy e Bert Berns e interpretada Ema Franklin em 1967. Mas apenas se tornou famosa quando Janis Joplin e Big Brother and the Holding Company fizeram uma cover da música e esta se tornou um sucesso. Têm sido feitas várias covers da música, mas esta versão de Janis Joplin será, sem sombra de dúvida, a mais marcante devido à poderosa voz da cantora.

 

Piece of My Heart

Oh, come on, come on, come on, come on!

Didn't I make you feel like you were the only man -yeah!
Didn't I give you nearly everything that a woman possibly can ?
Honey, you know I did!
And each time I tell myself that I, well I think I've had enough,
But I'm gonna show you, baby, that a woman can be tough.

I want you to come on, come on, come on, come on and take it,
Take it!
Take another little piece of my heart now, baby!
Oh, oh, break it!
Break another little bit of my heart now, darling, yeah, yeah,yeah.
Oh, oh, have a!
Have another little piece of my heart now, baby,
You know you got it if it makes you feel good,
Oh, yes indeed.

You're out on the streets looking good,
And baby deep down in your heart I guess you know that it ain't right,
Never, never, never, never, never, never hear me when I cry at night,
Babe, I cry all the time!
And each time I tell myself that I, well I can't stand the pain,
But when you hold me in your arms, I'll sing it once again.

I'll say come on, come on, come on, come on and take it!
Take it!
Take another little piece of my heart now, baby.
Oh, oh, break it!
Break another little bit of my heart now, darling, yeah,
Oh, oh, have a!
Have another little piece of my heart now, baby,
You know you got it, child, if it makes you feel good.

I need you to come on, come on, come on, come on and take it,
Take it!
Take another little piece of my heart now, baby!
oh, oh, break it!
Break another little bit of my heart, now darling, yeah, c'monnow.
oh, oh, have a
Have another little piece of my heart now, baby.
You know you got it -whoahhhhh!!

Take it!
Take it! Take another little piece of my heart now, baby,
Oh, oh, break it!
Break another little bit of my heart, now darling, yeah, yeah,yeah, yeah,
Oh, oh, have a
Have another little piece of my heart now, baby, hey,
You know you got it, child, if it makes you feel good.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Viciada em Sookie Stackhouse


Descobri uma personagem apaixonante que me tem roubado horas de sono e que tanto me tem agradado. A protagonista dos livros de vampiros de Charlaine Harris, Sookie Stackhouse, é tudo menos normal. A sua força, determinação, assim como a sua capacidade única para ler as mentes das pessoas, destacam-na de todos os outros humanos e levam-na para um mundo de aventuras entusiasmante, no qual ela convive com o sobrenatural de uma forma quase natural, aceitando com espontaneidade o que qualquer humano acharia no mínimo bizarro. Afinal de contas ela é linda, desejável, uma caixinha de surpresas e, acima de tudo, muito mais do que uma simples empregada de mesa num bar normal.

Eu sei que é só mais uma história sobre vampiros e que o tema está demasiado saturado desde a loucura à volta dos livros de Stephenie Meyer, cujos filmes baseados nos seus livros têm causado a histeria a nível mundial. Mas pode-se dizer que estes livros de mistério são ligeiramente diferentes, bastante interessantes e sem dúvida muito mais adultos. Aliás, acho que é a lascívia e o sangue que envolve Sookie num mundo completamente diferente em primeiro lugar. O facto de ela ser uma “anormal” para os comuns humanos e “interessante e desejável” para o mundo sobrenatural é que prende o leitor. É também a forma como a história se desenvolve e nos prende aos pequenos mistérios que vão surgindo na vida de Sookie que torna tudo excitante e estimulante e faz com que o leitor devore os livros para saber como acaba mais uma aventura desta invulgar telepata.
Charlaine Harris, a autora americana, vencedora de vários prémios pelas suas histórias de mistério, nasceu em 1951 e é membro da “Mystery Writers of America” e da “American Crime Writers League”. É também membro da “Sisters in Crime” e vai alternando a presidência da “Arkansas Mystery Writers Alliance” com Joan Hess. Pessoalmente, Harris é casada e tem três filhos. As suas principais séries de livros têm como protagonistas personagens femininas que se envolvem e resolvem mistérios, que são os seguintes: “Aurora Teagarden Series”; Lily Bard (Shakespeare) Series” e “Harper Connely Series”, para além de “Sookie Stackhouse (Southern Vampire) Series”.
As histórias e aventuras de Sookie já foram adaptadas para a televisão na famosa série da HBO True Blood, por Allan Ball, conhecido pelo seu trabalho pela excelente série Six Feet Under. No entanto, a série que tem sido nomeada para vários prémios e aplaudida pela crítica, deixa muito a desejar. Se por um lado se mantém fiel ao que de essencial acontece nos livros, por outro faz pequenas alterações que tiram algo à história, que faz com que o leitor se revolte porque estão a fazer alguma coisa de diferente daquilo a que o autor nos descreveu e que nos prendeu à história.
Mais uma vez nos deparamos com as dificuldades que existem em adaptar livros a séries de televisão e mesmo ao cinema. Aquilo que nós imaginamos ao ler um livro é diferente, e ao mesmo tempo, igual para todos. De uma forma, todos lemos a mesma descrição e as mesmas características que um autor dá e descreve ao leitor, mas as nossas capacidades para interiorizar e imaginar as sensações que são descritas, são apreendidas de maneira diferente. Para não falar no enorme prazer que um livro pode causar a um leitor que fica maravilhado com os pormenores e descrições que são conferidos às personagens, aos cenários e aos sentimentos expostos pelos autores. É muito mais fácil escrever um guião que deve ser adaptado directamente para a televisão e para o cinema, do que adaptar uma história que foi contada num livro extenso e cheio de pequenas delícias que nos transportam para um mundo que é e deve ser visto de maneira diferente pelos leitores. A diferença entre ler e imaginar e o ‘ver’ é totalmente abismal. Por muito que se possa dizer que um autor faz a sua história e a conta como quer e deseja ou conforme a imaginou, é o leitor que lhe atribui um sentido e que a interpreta, cada um de maneira diferente, apesar do sentido duplo, ou não, que o autor lhe atribuiu.  
Aqui estão os títulos em inglês (tenho lido todos os livros em inglês, porque são mais baratos) da colecção da ACE – Fantasy/Mystery, que é publicada pelo The Berkley Publishing Groups, uma divisão da Penguin Group, que tenho lido e que aconselho a quem gosta de mistérios e se interessa pelo mundo sobrenatural:

A Sookie Stackhouse Series
Dead Until Dark
Living Dead In Dallas
Club Dead
Dead To The World
Dead As A Doornail
Definitely Dead
All Together Dead
From Dead To Worse
Dead And Gone
A Touch of Dead
Dead In Ihe Family
Dead Reckoning

Ragnarok: The End of the Gods

Título: Ragnarok:The End of the Gods
Autora: A. S. Byatt
Ano: 2012


Recently evacuated to the British countryside and with World War Two raging around her, one young girl is struggling to make sense of her life. Then she is given a book of ancient Norse legends and her inner and outer worlds are transformed. Intensely autobiographical and linguistically stunning, this book is a landmark work of fiction from one of Britain's truly great writers. Intensely timely it is a book about how stories can give us the courage to face our own demise. The Ragnarok myth, otherwise known as the Twilight of the Gods, plays out the endgame of Norse mythology. It is the myth in which the gods Odin, Freya and Thor die, the sun and moon are swallowed by the wolf Fenrir, the serpent Midgard eats his own tail as he crushes the world and the seas boil with poison. It is only after such monstrous death and destruction that the world can begin anew. This epic struggle provided the fitting climax to Wagner's Ring Cycle and just as Wagner was inspired by Norse myth so Byatt has taken this remarkable finale and used it as the underpinning of this highly personal and politically charged retelling.

"Ragnarok is clever, lucid, lovely book. But is isn't a novel, or even a stroty in the usual sense. It's a discourse on myth, woven in and around a polemic about pollution and loss of species diversity..."

http://www.guardian.co.uk/books/2011/sep/09/ragnarok-as-byatt-review

Antonia Susan Byatt

 "I write novels because I am passionately interested in language. Novels are works of art which are made out of language, and are made in solitude by one person and read in solitude by one person - by many different, single people, it is to be hoped. So I am also interested in what goes on in the minds of readers, and writers, and characters and narrators in books. I like to write about people who think, to whom thinking is as important and exciting (and painful) as sex or eating. This doesn't mean I want my boks to be cerebral or simple battles of ideas. I love formal patterning in novels - I like to discover and make connections between all sorts of different people, things, ways of looking, points in time and space. But I also like the ideia that novels can be, as James said, 'loose baggy monsters', a generous form taht can take account of almost anything. Temperametally, and morally, I like novels with large numbers of people and centers of consciousness, not novels that adopt a narrow single point-of-view, author's or character's. I don't like novels that preach or proselytise. (I fear people with very violent beliefs, though I admire people with thought-out principles.) The novel is an agnostic form - it explores and describes; the novelist and the reader learn more about the world along the length of the book."

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mundo Snitram

Snitram World (que dá título ao Blog) é o meu mundo privado, a minha fantasia mais alta, um mundo para além da imaginação, criado dos confins do meu cérebro e do meu verdadeiro nome, no qual eu gostaria de viver.

Está dividido em Sete Planos: Safir, Nevrus, Irma, Terra, Ravina, Ancora e Millar. Cada um destes planos tem uma história que deve ser contada, pedacinhos de vidas esquecidas e perdidas no tempo e no espaço, num mundo que poderia ter existido.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Counting Bodies Like Sheep To The Rhythm Of The War Drums

As Músicas da Minha Vida (1)
Música: Counting Bodies Like Sheep to the Rhythm of the War Drums
Banda: A Perfect Circle - Maynard James Keeman (vocalista), Billy Howerder (guitarrista), James Iha (guitarra), Matt McJunkins (baixo) e Jeff Friedl (bateria e percussão)
Álbum: Emotive
2004

A música é vista como um remix de "Pet" do álbum Thirteenth Step, no entanto, de acordo com Maynard Keenan, é uma continuação. Esta música foi usada nos trailers dos filmes Fantastic Four (2005) e The Taking of Pelham 123 (2009), no trailer de lançamento do videojogo Rage (2011) e nos anúncios da série Missing (2012).


"Counting Bodies Like Sheep To The Rhythm Of The War Drums"

Don't fret precious I'm here, step away from the window
Go back to sleep
Safe from pain and truth and choice and other poison devils,
See, they don't give a fuck about you, like I do.

Count the bodies like sheep
Count the bodies like sheep

Counting bodies like sheep
To the rhythm of the war drums

Count the bodies like sheep

Go back to sleep
Go back to sleep

Counting bodies like sheep
To the rhythm of the war drums

Go back to sleep
Go back to sleep

Counting bodies like sheep
To the rhythm of the war drums

Go back to sleep
Go back to sleep

Counting bodies like sheep

Go back to sleep
Go to sleep [x14]
Go back to sleep
Go back to sleep
Go back to sleep

Counting bodies like sheep

Go back to sleep
Go back to sleep

Counting bodies like sheep

Go back to sleep
Go back to sleep

Counting bodies like sheep
To the rhythm of the war drums

Go back to sleep
Go back to sleep

Counting bodies like sheep
To the rhythm of the war drums

Go back to sleep
Go back to sleep

Counting bodies like sheep
To the rhythm of the war drums [x2]

I’ll be the one to protect you from your enemies and all your demons
I'll be the one to protect you from a will to survive and a voice of reason
I'll be the one to protect you from your enemies and your choices son
They're one in the same, I must isolate you…
Isolate and save you from yourself …

Lágrimas...


Quero chorar até não ter mais lágrimas para derramar, porque se eu chorar todas as lágrimas que existem em mim de uma só vez, talvez toda a minha tristeza desapareça com o fim dessas lágrimas.