Ainda que eu seja mais uma ninguém a vagar sem rosto pelas rodas de livros, pelas prateleiras, tenho a sensação de ser uma penetra. Tanta coisa escrita, tanta gente escrevendo. Por que eu escrevo? O que eu tenho a dizer que já não tenha sido dito de milhares de maneiras diferentes? A quem interessa o meu corpo de letras?
A Paixão Segundo G.H., Clarice Lispector
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