Stephen King [1947-]


Stephen King nasceu em 21 de Setembro de 1947 em Portland, no Maine. Segundo filho de Donald e Nellie Ruth Pillsbury King, ficou fascinado pela ficção científica e terror produzidos por Hollywood nos anos 50. Começou a escrever aos 7 anos de idade e aos 12 já submetia histórias para algumas publicações. Despois de estudar na Universidade do Maine em Oronto, onde conhece Tabitha Spruce com quem casou em 1971, leccionou durante algum tempo e empregou-se como operário numa lavandaria, uma vez que a sua vida sempre tinha sido marcada pelas dificuldades financeiras. No entanto, aquando da publicação de Carrie (1973) pela Doubleday, a sua vida ganha um novo ânimo. Em apenas dez anos torna-se num dos autores de horror mais vendidos e populares. The Shining é publicado em 1977 (que seria adaptado ao cinema em 1980 por Stanley Kubrick) e The Stand (1978).

A sua popularidade deve-se ao facto de se apresentar em público de forma despretensiosa e de muitos dos seus leitores terem baixas qualificações literárias, pois escreve de um modo simples e acessível. Também os temas abordados nos seus romances o tornam um escritor popular, abordando temas como o alcoolismo, a desintegração familiar, a pedofilia, violência infantil, ou temas populares como a inserção ou falta dela, de jovens americanos na sociedade e temas mais sombrios como o isolamento e a psique humana. Marginalizado e ignorado pela cultura dominante e até considerado um escritor de segunda categoria, o certo é que grande parte dos seus romances foram adaptados ao cinema e à televisão. As suas histórias são muitas vezes consideradas de gosto duvidoso, com um goticismo exagerado e frequente intrusão do sobrenatural nos seus romances, mas mesmo assim a sua popularidade mantém-se constante. Pode dizer-se que Stephen King é um homem e escritor de horror completo, porque como clarifica o próprio autor, que transporta para as suas obras elementos da sua vida real como foi o caso do alcoolismo:
The autobiography of a father, writer, and x-high cchool teacher would make dull reading indeed. I am a writer by trade, which means that the most interesting things that have happened to me have happened in my dreams. But because I am a horror novelist and also a child of my times, and because I believe that horror does not horrify unless that reader or viewer has been personally touched, you will find the autobiographical element constantly creeping in. (King, Danse Macabre, 2010: 26).
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