segunda-feira, 31 de março de 2014

Carmilla

O romance gótico que inspirou um sem fim de personagens femininas lésbicas

Carmilla é uma novella gótica de Sheridan Le Fanu publicada em 1872 na revista The Dark Blue e depois no livro In a Glass Darkly, uma colecção de vários contos do autor.

A história é contada na primeira pessoa do ponto de vista de Laura, uma das protagonistas. Laura começa por descrever um pouco da sua infância em Styria e logo conta um episódio peculiar de quando tinha seis anos e teve uma visão de uma visitante linda no seu quarto, que se lembra de ter sido mordida no peito embora nunca tenha encontrado marcas. 

Por volta dos seus dezoito anos acontece um acidente muito perto da sua casa e uma misteriosa sanhora deixa a sua filha Carmilla ao cuidado de Laura e do seu pai enquanto tem de resolver assuntos, mas nada revela sobre si ou sobre a sua família. Laura e Camilla tornam-se amigas muito próximas instantaneamente. Contudo, Carmilla tem mudanças de humor subitas, faz alguns avanços românticos a Laura, não quer contar nada do seu passado e tem o estranho hábito de dormir a maior parte do dia, para além de parecer que é sonâmbula à noite.

Quando a pocissão de um funeral passa e Laura canta uma canção cristã, Carmilla sente uma raiva tremenda. Pouco depois, quando chegam algums quadros restaurados ao castelo, Laura percebe  que Carmilla é igual à Condessa Mircalla Karnstein, um antepassado da sua família que data de 1698. Laura também tem pesadelos em que um ser demoníaco com a apareência de um gato entra no seu quarto à noite, lhe morde o pescoço e depois assume uma forma feminina que passa através da porta sem a abrir. 

Todos os acontecimentos seguintes levam à descoberta de quem é a verdadeira Carmilla, uma vampira sedenta de sangue que se aproveita da boa vontade das pessoas e de jovens com a mesma aparência que ela, estabelecendo uma ligação profunda e amorosa enquanto lhes suga o sangue e a vida. Esta personagem tornou-se a inspiração para uma legião de vampiras femininas e lésbicas. Le Fanu explora a atração lésbica de uma forma muito subtil para não provocar susceptibilidades no seu tempo, a atracção está lá, existe entre as duas personagens femininas e é usada pela vanpira para apanhar as suas presas.

A história é simples, pequena e directa. Le Fanu não se perde em demasiadas descrições e conta uma história com introdução, desenvolvimento e conclusão em que o monstro é destruído e a personagem principal sobrevive aos terríveis acontecimentos com a ajuda do herói, o Barão Vordenberg, que chega com todo o conhecimento e os meios necessários para destruir a vampira. A história torna-se verdadeiramente interessante pelo facto de o vilão, normalmente uma personagem masculina, ser uma vilã. O autor pega ainda em várias caracteríticas dos romance góticos, como é o caso do castelo isolado, o terror psicológico, o medo do desconhecido, no entanto desta vez o monstro também é belo.

A história é anterior ao Drácula de Bram Stoker que foi bastante influenciado pela novella de Le Fanu. Várias personagens partilham algumas semelhanças nas suas características. O Drácula foi escrito na primeira pessoa, embora Bram Stoker expanda a narrativa para várias personagens através de cartas e diários. As descrições de Carmilla e Lucy são muito semelhantes e tornaram-se um arquétipo para a aparência para as vítimas e os vampiros sedutores nas histórias do género e ambas são sonâmbulas. O Dr. Abraham Van Helsing é uma nova versão do perito Baron Vordenberg, ambos personagens que investigam e tomam medidas em oposição aos vampiros e representam também o conhecimento sobre o desconhecido.

The Jane Austen Book Club

Cinema em Casa

The Jane Austen Book Club é uma adaptação do livro homónimo de Karen Joy Fowler de 2004 e é um filme bem conseguido. Sem ser demasiado lamechas, consegue dar a importância devida a todas as personagens e mesmo com todos os dramas pessoais de cada uma, não chega a ser demasiado pesado. O clube de leitura é composto por seis pessoas e cada uma escolhe um dos romances da autora para o debater.

O filme começa com o funeral de um dos cães da solteirona do grupo, Jocelyn (Maria Bello), que organiza o clube de leitura de Jane Austen e que nunca se deixa envolver com nenhum homem em relações demasiado sérias. Jocelyn reflecte a personagem principal de Emma (1815).

A personagem com mais conflitos interiores é Prudie (Emily Blunt), que é convidada para o clube de leitura depois de conhecer Sylvia à porta do cinema. Professora de francês num liceu, tem o seu casamento com Dean (Marc Blucas) a deteorar-se, sente-se atraída por um estudante giraço e ainda tem uma relação complicada com a mãe que é completamente alienada. Prudie é parecida com Anne Elliot de Persuasion (1818).

Sylvia (Amy Brenneman), vê o seu mundo entrar em colapso sentimental quando o marido Daniel (Jimmy Smits) e companheiro de mais de vinte anos lhe pede o divórcio para ir viver com a amante. Sylvia é modelada através da persongem Fanny Price de Mansfield Park (1814).

Allegra (Maggie Grace), a filha de Sylvia, é lésbica e uma romântica incurável que gosta de se meter em aventuras radicais e que se entrega apaixonadamente a cada relação. Allegra é muito parecida com Marianne de Sense and Sensibility (1811).

Bernadette (Kathy Baker), é a cota do grupo, a personagem mais estável, divorciada, já teve vários maridos e afirma que ainda pensa casar outra vez. Bernadette representa a Mrs. Gardiner de Pride and Prejudice (1813).

Por fim, Grigg (Hugh Dancy), é convidado para o clube de leitura de Jane Austen. Fã de ficção científica, conhece Jocelyn no edifício onde vai a uma convenção de ficção científica, sente-se atraído por ela e resolve aceitar o desafio deste clube de leitura. Apesar de não perceber que Jocelyn pretende fazer um arranjo entre ele e Sylvia, acaba por ser quem se encaixa melhor no espírito de um clube de leitura. Grigg representa todos os personagens masculinos mal-entendidos de Jane Austen.

Cada mês corresponde a um livros de Jane Austen e ao longo de seis meses vemos estas personagens analisarem as obras da autora, encontrando semelhanças com algumas personagens dos livros, criticando atitudes tomadas e estabelecendo paralelos entre os romances e as suas vidas. A evolução é gradual e não deixa de parte nenhuma pergonagem, embora as principais mudanças se verifiquem em Prudie, que passa de triste inconformada, mas super controladora, a neurótica ciumenta com uma vontade lasciva de trair o marido, até ao ponto em que tem de fazer uma escolha sobre qual o rumo que a sua vida deve tomar.

É interessante ver a evolução de cada história pessoal enquanto os romances de Jane Austen vão sendo analisados, comparando situações escritas no século XIX com dilemas pessoais em pleno século XXI. Gostei particularmente do momento em que Grigg faz uma pequena introdução à ficção científica, recomendando algumas autoras do género como Andre Norton e James Tiptree Jr. e o caso particular de Ursula Le Guin, recomendando The Left Hand of Darkness (1969) e The Lathe of Heaven (1971), duas grande obras da autora. Ele relembra que a FC não é só sobre guerras espaciais, lutas e aliens, que existem histórias bem mais profundas e interessantes que abordam questões sociais, políticas e de género.

Realização e Argumento: Robin Swicord
Com: Maria Bello (Jocelyn), Emily Blunt (Prudie), Hugh Dancy (Griig), Amy Brenneman (Sylvia), Kathy Baker (Bernadette), Maggie Grace (Allegra), Jimmy Smits (Daniel), Marc Blucas (Dean), Kevin Zegers (Trey).
2007

domingo, 30 de março de 2014

From This Moment On

As Músicas da Minha Vida (16)

Shania Twain
"From This Moment On"
Álbum: Come On Over
1997

A música foi escrita por Shania Twain com a ajuda de Robert John "Mutt" Lange. Como ambos consideraram que a música ficava melhor cantada por um dueto, Shania Twain cantou a música com o cantor country Bryan White.  A cantora chegou a cantar o tema ao vivo com os Backstreet Boys.

"From This Moment On" teve um sucesso relativo fazenso parte de Come On Over, o álbum de estúdio que se tornou o mais vendido de sempre para uma artista feminina e o álbum de música country mais vendido de sempre.

Desde a altura que Shania Twain se tornou um sucesso que gostei da música dela. Em particular desta música que ainda não me canso de ouvir.

 

From This Moment On

(I do swear that I'll always be there.
I'd give anything and everything and I will always care.
Through weakness and strength,
Happiness and sorrow,
For better, for worse,
I will love you with every beat of my heart.)

From this moment life has begun
From this moment you are the one
Right beside you is where I belong
From this moment on

From this moment I have been blessed
I live only for your happiness
And for your love I'd give my last breath
From this moment on

I give my hand to you with all my heart
Can't wait to live my life with you, can't wait to start
You and I will never be apart
My dreams came true because of you

From this moment as long as I live
I will love you, I promise you this
There is nothing I wouldn't give
From this moment on

You're the reason I believe in love
And you're the answer to my prayers from up above
All we need is just the two of us
My dreams came true because of you

From this moment as long as I live
I will love you, I promise you this
There is nothing I wouldn't give
From this moment
I will love you as long as I live
From this moment on

Ficção Curta (1)

"The Nameless City", H. P. Lovecraft
Publicado em The Wolverine, um jornal amador, 1921

Comecei finalmente a ler os contos do Necronomicon de H. P. Lovecraft! O conto "The Nameless City" leva-nos às ruínas de uma cidade mais antiga do que a civilização humana, nos desertos da península da Arábia.

O narrador revisita este local perdido e esquecido no tempo e na história, construído em tempos idos por grotescas criaturas rastejantes, cruzamentos de répteis que ainda são preservados nas camaras subterrâneas da cidade juntamente com os hiéroglifos que contam a sua história. Creio que o que impressiona mais no conto é a solidão e tristeza impregnadas nas palavras do narrador, assim como toda a descrição das criaruras.
 
"A Study in Emerald", Neil Gaiman
Publicado na Antologia Shadows Over baker Street, 2003

O conto de Gaiman revisita o mundo de Sherlock Holmes e o universo de terror de H. P. Lovecraft. Venceu o Hugo Award para Best Short Story em 2004 e o Locus Award para Best Novelette em 2005. Foi publicado pela primeira vez na Antologia Shadows Over Baker Street, uma colecção de histórias que misturam os mundos criados por Arthur Conan Doyle e H. P. Lovecraft. Também aparece em Fragil Things, uma colecção de contos de Neil Gaiman, todos com uma pequena introdução do próprio autor.

Gaiman pega em dois mundos diferentes e cria a sua própria história de mistério e investigação com um tom sobrenatural sempre presente. Sem identificar explicitamente o nome das personagens (só no fim), é necessário ser um grande conhecedor do mundo de Doyle para apanhar os vários detalhes dipostos ao longo da narrativa. No entento, a história é cativante, prende o leitor do início ao fim, e reserva algumas surpresas.

“Immersion”, de Aliette de Bodard
Publicado na Clarkesworld #69, 2013

"Immersion", o conto de Aliette de Bodard, foi nomeado para o Nebula Award e para o Hugo Award na categoria de Best Short Story. O conto leva-nos a um mundo onde existe o immerser, um dispositivo que permite a quem o utiliza projectar uma imagem idealizada do que uma pessoa parece e sabe e não o que a pessoa realmente é, explorando questões de identidade, as diferenças entre a cultura global e uma cultura simples e mais “pura”, ou a oposição entre uma pessoa livre do immerser e uma completamente possuída e presa nas camadas do immerser.

A história é uma crítica aos malefícios das tecnologias avançadas e a forma como as mesmas moldam e projectam aparências em detrimento do real e verdadeiro, mas a uma escala galáctica que dita as diferenças entre os superiores galácticos e os independentes inferiores.

“The Black Cat”, de Edgar Allan Poe
Publicado no The Saturday Evening Post, 1843

Normalmente, os contos do Poe causam-me algum desconforto, mas também fascínio. Na adolescência li “The Mask of the Red Death”, que nunca esqueci e quando a reli mais tarde tornou-se uma das minhas preferidas.

Já “The Black Cat” causa-me arrepios. O conto é uma crítica aos malefícios do alcoolismo, explora a forma como a culpa pode perseguir a alma humana e avisa-nos que por melhor que se tente esconder a monstruosidade dos nossos actos, acabamos sempre por ser desmascarados, explorando ainda a sanidade mental e a loucura. É arrepiante a transformação do narrador, desde a tranquilidade de uma vida cheia e feliz, para a prisão do alcoolismo, sendo possuído pela raiva e violência, passando pelos fantasmas da culpa e pelo homicídio, até ser desmascarado.

O Prazer da Leitura (12)

The best thing, though, in that museum was that everything always stayed right where it was. Nobody'd move. You could go there a hundred thousand times, and that Eskimo would still be just finished catching those two fish, the birds would still be on their way south, the deers would still be drinking out of that water hole, with their pretty antlers and they're pretty, skinny legs, and that squaw with the naked bosom would still be weaving that same blanket. Nobody's be different. The only thing that would be different would be you. Not that you'd be so much older or anything. It wouldn't be that, exactly. You'd just be different, that's all. You'd have an overcoat this time. Or the kid that was your partner in line the last time had got scarlet fever and you'd have a new partner. Or you'd have a substitute taking the class, instead of Miss Aigletinger. Or you'd heard your mother and father having a terrific fight in the bathroom. Or you'd just passed by one of those puddles in the street with gasoline rainbows in them. I mean you'd be different in some way—I can't explain what I mean. And even if I could, I'm not sure I'd feel like it.

The Catcher in the Rye, J. D. Salinger

Manicure



Ohhhhhh, algém é fã do Tim Burton! Muito giro!

Lingerie





Algo sexy!

sábado, 29 de março de 2014

Malas


Como gosto de caveiras, achei esta mala um mimo :)

O Prazer da Leitura (11)

Among other things, you'll find that you're not the first person who was ever confused and frightened and even sickened by human behavior. You're by no means alone on that score, you'll be excited and stimulated to know. Many, many men have been just as troubled morally and spiritually as you are right now. Happily, some of them kept records of their troubles. You'll learn from them—if you want to. Just as someday, if you have something to offer, someone will learn something from you. It's a beautiful reciprocal arrangement. And it isn't education. It's history. It's poetry.
The Cather in the Rye, J. D. Salinger

Vestidos


Este lindos vestidos parecem óptimos para a Primavera quando ela resolver aparecer.

sexta-feira, 28 de março de 2014

The Colossus

I shall never get you put together entirely,
Pieced, glued, and properly jointed.
Mule-bray, pig-grunt and bawdy cackles
Proceed from your great lips.
It's worse than a barnyard.

Perhaps you consider yourself an oracle,
Mouthpiece of the dead, or of some god or other.
Thirty years now I have labored
To dredge the silt from your throat.
I am none the wiser.

Scaling little ladders with glue pots and pails of Lysol
I crawl like an ant in mourning
Over the weedy acres of your brow
To mend the immense skull-plates and clear
The bald, white tumuli of your eyes.

A blue sky out of the Oresteia
Arches above us. O father, all by yourself
You are pithy and historical as the Roman Forum.
I open my lunch on a hill of black cypress.
Your fluted bones and acanthine hair are littered

In their old anarchy to the horizon-line.
It would take more than a lightning-stroke
To create such a ruin.
Nights, I squat in the cornucopia
Of your left ear, out of the wind,

Counting the red stars and those of plum-color.
The sun rises under the pillar of your tongue.
My hours are married to shadow.
No longer do I listen for the scrape of a keel
On the blank stones of the landing.
 
Sylvia Plath

O Prazer da Leitura (10)

What really knocks me out is a book that, when you're all done reading it, you wish the author that wrote it was a terrific friend of yours and you could call him up on the phone whenever you felt like it. That doesn't happen much, though.

The Catcher in the Rye, J. D. Salinger

Sapatos




Teriam sido uma boa opção para o Inverno, mas como a Primavera teima em não aparecer de verdade, continuam a parecer uma óptima escolha.

Dark

Há tempos encontrei estas imagens na internet que achei fabulosas. Não me recordo de onde as retirei, mas achei que valia a pena partilhar aqui.





quinta-feira, 27 de março de 2014

Lupita Nyong'o

Celebridades

Lupita Nyong'o é a nova menina bonita de Hollywood. Tudo graças ao seu desempenho como Patsey em 12 Years a Slave, o filme que lhe valeu trinta e três nomeções para os mais variados prémios de cinema em 2013 e vinte e quatro vitórias, sendo o mais importante o óscar de Melhor Actriz Secundária já em 2014.

A actriz, nascida no México, com pais do Quénia, tem as duas nacionalidades, fala Lou (a sua língua nativa), inglês, swahili e espanhol. Formou-se em estudos de cinema e teatro e trabalhou em algumas equipas de produção até perseguir o sonho de ser actriz. Também realizou vídeos de música e entrou para a Yale School of Drama para continuar os seus estudos e onde participou em várias produções.

Participou na curta East River (2008), na mini-série televisiva Shuga (2009), em 12 Years a Slave (2013) e em Non-Stop (2014). Não tem uma carreira muito grande, mas já tem um óscar aos 31 anos. De resto, consquistou os especialistas e as várias revistas de moda, sendo considerada uma da mais bem vestidas na passadeira vermelha. Muitos dizem mesmo que a rapariga não erra no que à moda diz respeito. Para além disso, também faz discursos em que louva a beleza das mulheres negras e pousa para vários fotógrafos e já fez vários ensaios fotográficos com outras actrizes famosas. A menina, é um exemplo a seguir. Abaixo, ficam alguns dos seus mais fabulosos e lindos vestidos.
























X-Men: Days of Future Past

Cinema Fantástico

X-Men: Days of Future Past já tem novo trailer e parece espectacular a nível visual e de efeitos. A viagem de Wolverine ao passado vai revelar muito sobre as personagens que fizarem parte do filme X-Men: First Class (2011) e a forma como os acontecimentos do filme condicionaram as suas vidas e os transformaram. 

Mas o futuro depende do passado e mais uma vez, Charles Xavier (Professor X) e Erik Lensherr (Magento), estão no centro de tudo. Se eles não ultrapassarem as divergências do passado, não haverá um futuro para o qual Wolverine possa voltar. 

O realizador Bryan Singer trás de volta com o elenco mais espectacular do cinema (ok, o segundo, uma vez que o melhor é o de Lord of the Rings) juntando agora duas gerações. Entre este elenco de luxo, estão Patrick Stewart como Professor X e Ian McKellen como Magneto (dois veteranos do cinema), mas o cartaz principal faz questão colocar em destaque Hugh Jackman (Logan/Wolverine) e Jennifer Lawrence (Raven Darkhölme/Mystique), os dois actores que fazem parte do filme e que são os mais populares actualmente fora dele.

Pessoalmente, sou fã de X-Men há anos e ando a rever a série de animação que passou nos anos 90 na televisão portuguesa, para além de estar a ler as Bandas Desenhadas que encontro nas bibliotecas. Acho que continuam a deixar algumas personagens muito boas de fora e estão a tratar outras muito mal, como é o caso de Gambit que só apareceu no filme X-Men Origins: Wolverine (2009), ou de Rogue, uma personagem tão interessante e com tanto potencial, que estragaram completamente nos filmes da trilogia.