Filme: O Hobbit: Uma Viagem Inesperada
Estreia: 14 de Dezembro
Com: Ian MaKellen (Gandalf), Martin Freeman (Bibo Baggins), Richard Armitage (Thorin Oakenshield), Cate Blanchett (Galadriel), Ian Holm (Bilbo Baggins), Christopher Lee (Sauroman), Hugo Weaving (Elrond), Elijah Wood (Frodo Baggins), Andy Serkis (Gollum), Graham McTavish (Dawlin), Ken Scott (Balin), Aidan Turner (Kili), Dean O'Gorman (Fili), Mark Hadlow (Dori), Jed Brophy (Nori), Adam Brown (Ori), John Callen (Óin), Peter Hambleton (Glóin), William Kircher (Bifur), James Nesbitt (Bofur), Stephen Hunter (Bombur).
Já estreou a fantasia épica de Peter Jackson, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada. Baseado no livro que Tolkien escreveu mais em tom de conto de fadas ou de fábula, um tom mais leve, que O Senhor dos Anéis (a trilogia que deu fama à highfantasy), regressamos à Terra Média para conhecermos a primeira aventura de Bilbo Baggins, que acompanha os treze anões numa arriscada demanda, na qual pretendem recuperar o ouro e a montanha perdida para um dragão (Smaug) vil e ávido de riqueza. Ajudados por Gandalf, vão encontrar novos amigos e inimigos ao longo da jornada.
Creio que era desnecessário o realizador Peter Jackson esticar tanto esta aventura, bastavam dois filmes, seria o suficiente para contar tudo, no entanto, o filme alargado funciona e não houve nada que desgostasse no filme, apesar de não deixar de ter falhas. Foram quase três horas bem passadas.
Ao seguir o tom de O Senhor dos Anéis, o filme perde o efeito de conto de fadas, que só se nota na personagem de Radagast e na forma como é introduzido. Há uma pequena quebra quando a história é narrada por várias personagens. A parte de Bilbo Baggins fica muito engraçada, por estar exactamente como no livro, mas creio que seria desnecessário alterar de narrador tantas vezes.
Visualmente está muito bom, os efeitos especiais e visuais são nítidos, a imagem está limpa. No elenco, destaque para Richard Armitage como Thorin Oakenshield, Martin Freeman como Bibo Baggins e, claro, Andy Serkis como Gollum; creio que foram os que mais se destacaram em todo o filme. Em relação às alterações feitas, a que se nota mais é o Orc branco que foi introduzido sem fazer parte de esta história e que se torna o maior vilão da história (pelo menos neste primeiro filme).
Conceptualmente, adorei o reino de Erebor; a música cantada por Thorin ficou linda, é um momento muito bom; toda a cena dos Trolls é muito divertida; fiquei um pouco desiludida com a luta dos gigantes, que era uma das cenas que sabia o realizador ia colocar, apesar de no livro esta só ser vista ao longe; gostei muito da música dos Orcs quando apanham os Hobbits dentro da montanha, no entanto acho a forma como escapam um pouco exagerada; o momento melhor é o jogo das adivinhas entre Gollum e Bilbo; a cena em são cercados funciona muito bem em cinema, mas não está fiel ao livro; por fim, gostei da forma como filme acabou, dando um pequeno vislumbre do que virá, com o Smaug enterrado no ouro e todas aqueles relíquias.
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