1973
Winner of the 1973 National Book Award, Gravity’s Rainbow is a postmodern epic, a work as exhaustively significant to the second half of the twentieth century as Joyce’s Ulysses
was to the first. Its sprawling, encyclopedic narrative and penetrating
analysis of the impact of technology on society make it an intellectual
tour de force.
Tyrone Slothrop, a GI in London in 1944, has a big problem. Whenever he gets an erection, a Blitz bomb hits. Slothrop gets excited, and then (as Thomas Pynchon puts it in his sinister, insinuatingly sibilant opening sentence), "a screaming comes across the sky," heralding an angel of death, a V-2 rocket. The novel's title, Gravity's Rainbow, refers to the rocket's vapor arc, a cruel dark parody of what God sent Noah to symbolize his promise never to destroy humanity again. History has been a big trick: the plan is to switch from floods to obliterating fire from the sky.
Slothrop's father was an unwitting part of the cosmic doublecross. To provide for the boy's future Harvard education, he took cash from the mad German scientist Laszlo Jamf, who performed Pavlovian experiments on the infant Tyrone. Laszlo invented Imipolex G, a new plastic useful in rocket insulation, and conditioned Tyrone's privates to respond to its presence. Now the grown-up Tyrone helplessly senses the Imipolex G in incoming V-2s, and his military superiors are investigating him. Soon he is on the run from legions of bizarre enemies through the phantasmagoric horrors of Germany.
That's just the Imipolex G tip of the shrieking vehicle that is Pynchon's book. It's pretty much impossible to follow a standard plot; one must have faith that each manic episode is connected with the great plot to blow up the world with the ultimate rocket. There is not one story, but a proliferation of characters (Pirate Prentice, Teddy Bloat, Tantivy Mucker-Maffick, Saure Bummer, and more) and events that tantalize the reader with suggestions of vast patterns only just past our comprehension. You will enjoy Pynchon's cartoon inferno far more if you consult Steven Weisenburger's brief companion to the novel, which sorts out Pynchon's blizzard of references to science, history, high culture, and the lowest of jokes. Rest easy: there really is a simple reason why Kekulé von Stradonitz's dream about a serpent biting its tail (which solved the structure of the benzene molecule) belongs in the same novel as the comic-book-hero Plastic Man.
Em Português
Título: Arco-Íris da Gravidade
Editora: Bertrand
Tradução: Jorge Pereirinha Pires
Ano: 2012
Vencedor do National Book Award, Arco-Íris da Gravidade é
um épico pós-moderno. A sua narrativa alargada, enciclopédica e a fina análise do
impacto da tecnologia na sociedade tornaram-no um livro de
culto e a grande obra representativa da segunda metade do
século XX.
Foram precisos 39 anos. Gravity''s Rainbow, editado em 1973 com grande estrondo, ganhou, finalmente, título em português. Arco-Íris da Gravidade,
traduzido com cuidado de ourives por Jorge Pereirinha Pires, é também
uma reflexão sobre a Humanidade. Para o ler é preciso ultrapassar o medo
de ser derrotado. Pela erudição, pelo detalhe, pela capacidade de
convocar saberes e fantasia e de os juntar numa receita impiedosa.
Uma cantiga pode matar e se não mata maldiz. O amor vivo chora o que morreu. Fala-se de absoluto e uma mulher atira: “Eu sei que há quem se venha ao mesmo tempo.” Dizem-lhe da inevitabilidade da solidão. Disso sabe ela. Mas nada do tal absoluto a dois. Talvez seja absoluta a ambição deste livro, arrogância autoral de quem quer dizer tudo. O que faz um flambé de banana num território atingido por rockets? Absurdo? Não. Thomas Pynchon na sua tremenda espiral narrativa, na terceira e mais ambiciosa das suas obras, que o levou à reclusão da qual ainda não saiu. Recluso em plena Manhattan. Parece que é possível continuar um enigma em Manhattan, mesmo quando o eremita se chama Thomas Pynchon e é colocado na estratosfera ao lado de nomes como Cormac McCarthy ou Philip Roth.
Fontes:Goodreads - Gravity's Rainbow
Bertrand - Arco-Íris da Gravidade
Ípsilon - Público
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